Pensamos demasiadamente
Sentimos muito pouco
Necessitamos mais de humildade
Que de máquinas.
Mais de bondade e ternura
Que de inteligência.
Sem isso,
A vida se tornará violenta e
Tudo se perderá.

Charles Chaplin

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Parabéns pra vc?

Bom como mais um cliche dessa vida, estou eu aqui no dia do meu aniversário para falar de aniversário! Ohhh... é eu sei...Cliche sim...Mas aniversariantes se inspiram em seus aniversários...


Vou contar um pouquinho da história desses 24 anos. Resumidamente.

A vinte e quatro anos, numa noite frio do dia 11/06/1987, nascia mais um ser humano pro mundo, pesando 4,100 kg, e medindo 57cm. Isso mesmo, eu nunca fui uma MENINA DELICADA.

Minha mãe conta que esperava ansiosamente pela minha chegada, por eu ser a primeira menina. E ela só foi me ver no dia 12, porque naquela época (ai como a velhice bateu agora) as mães só ficavam com os bebes, durante o dia, e já que eu nasci a noite...
Meu primeiro aniversário foi uma festa junina, com direito a quentao, vinho quente, e tudo que uma boa festa junina pode proporcionar. Tenho fotos, pena que não estão escaneadas.
Depois disso, os anos se passaram, e eu fui crescendo uma menina, extremamente arteira e levada. MInha mãe também  conta que se juntassem o trabalho que meus dois irmãos juntos deram, não seria a metade do trabalho que eu dei. Eu acho exagero, uma vez que quem me conhece, sabe que sou calma, e tranquila. O que importa é que depois aos quatro anos de vida, ganhei um irmão mais novo, que a principio meu incomodou, mas depois nos tornamos cumplices.
Eu me tornei uma pré-adolescente muito interessada no que me chamava atenção, porém altamente irritável, e chata como todo pré-adolescente que se preze.
Fatalidades aconteceram na minha vida nesse período, coisas que em um dia como esse não vale a pena especificar, apenas ressaltar, pois fizeram parte de quem sou hoje. Meus pais se separaram quando eu tinha 11 anos. Minha vida mudou bastante a partir de então.
Porém nunca me deixei abater, mesmo que por fora tudo estivesse desmoronando, me obrigava a manter um sorriso no rosto, pelos meus irmãos e minha mãe, pois afinal sempre fui a palhaça de casa.
 Um ano depois conheci o Fabio (pra quem não conhece, é o meu marido) nos tornamos amigos inseparáveis, e ele me auxiliou sempre, o tempo todo.
Como a maioria das adolescentes magrelas demais, altas demais, acabava me sentindo sempre o "patinho feio". O Fabio sempre me ajudava a levantar minha moral...Com segundas intensões vima a descobrir depois...Mas tudo bem...
Aos 17 anos, pedi o Fabio em namoro, e ele aceitou, depois de eu dizer não aos pedidos dele por 5 anos.
Namorando com o Fabio descobri o teatro. E que o meu hoibby de palhaça em casa, poderia ser usado além de só isso. Esse foi um grande passo na minha vida...que auxiliou muito no discernimento do meu ministério.
Quase 6 anos de namoro depois, e muito aprendizado, nos casamos, e desde então essa história deixou de ser só minha.


 Porém a minha história nunca deixou de ser e fazer parte do que Deus queria. Em cada momento, quando olho pra trás e vejo o que já passei ao lado de tantas pessoas, entendo uma molécula da grandeza de Deus, e do Seu amor por mim. Ele nunca me abandonou, mesmo meu pai tendo feito isso. Ele sempre cuidou de mim e da minha família. Sempre colocou pessoas no meu caminho que me ensinaram a amar de verdade, a perdoar um pouco mais, e a cuidar dos que amo.
Depois de mais uma vez olhar para o meu passado, só dá pra cantar aquele velho hino, que sempre se canta em aniversários, e que hoje pra mim tem uma razão especial para ser entoado:


"Por tudo o que tens feito,
Por tudo o que vais fazer,
Por Tuas promessas e tudo o que És,
Eu quero Te agradecer com todo o meu ser."


Por isso que acho que deveríamos cantar parabéns pra Deus nesse caso, porque se não fosse por Ele, meus amigos, hoje eu não estaria aqui escrevendo isso!

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